Zoneamento de Ruído
Multa em bar pode cair 80% com nova lei de zoneamento.
Em carta enviada aos vereadores, os organizadores do blog argumentam que 1.424 pessoas assinaram abaixo-assinado pedindo a redução dos níveis de ruído no bairro e demais ZMs. “Uma proposta dessa relevância precisaria ser amplamente discutida, como ordena o Estatuto da Cidade”, diz o documento.
Por enquanto, não há garantia de que o pedido dos moradores será atendido. No discurso feito ontem pelo relator do projeto, vereador Paulo Frange (PTB), o tema nem sequer foi mencionado. Alterações no texto final, no entanto, são esperadas até amanhã, quando está marcada a votação da lei em plenário.
Câmara
A Câmara Municipal agendou para esta quinta, 25, a partir das 15 horas, a votação em definitivo da nova lei de zoneamento. Para ser aprovada, a proposta precisa do apoio de 33 dos 55 vereadores. Para obedecer à data, os líderes partidários concordaram em debater a última versão do texto, publicada sábado no Diário Oficial da Cidade, até tarde da noite de hoje. A expectativa é que cerca de 20 parlamentares façam uso da palavra no plenário – nessa terça, 23, porém, somente cinco vereadores aceitaram debater a lei.
Até esta quinta, Frange, o relator do projeto de lei, deve resolver quais alterações sugeridas pelos parlamentares vão entrar na versão final da proposta. De acordo com o vereador, as emendas que não alcançarem consenso serão votadas em separado pelos parlamentares.
Nessa lista estão, por exemplo, pedidos que podem afrouxar a fiscalização do comércio irregular, aumentar a capacidade de público de templos religiosos, permitir o funcionamento de estabelecimentos com protocolo em vez de licença de funcionamento e liberar prédios de três ou quatro andares em zonas comerciais que passam por bairros residenciais.
Após aprovado em plenário, o projeto de lei segue para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).
Sumiço
Durante os debates dessa terça, 23,os vereadores apontaram uma série de erros no mapa da lei de zoneamento publicado pela Câmara. Um deles desaparece com a Praça Sílvio Romero, no Tatuapé, na zona leste. Ali deixa de ser área verde para virar zona centralidade (ZC), onde são permitidos prédios de até 16 andares. “São imperfeições que precisam ser corrigidas antes da votação”, pediu Milton Leite (DEM). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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