Perícias Judiciais PERÍCIA DE ENGENHARIA
No âmbito do Poder Judiciário e Extrajudicial, MULTEE pode prestar serviços e atua tanto no auxílio ao Juiz de Direito como na assistência técnica pericial às partes em perícia judicial e extrajudicial. Para isso, elaboramos os seguintes Laudos: PERÍCIA DE ENGENHARIA
- Parecer técnico
- Laudo prévio para instrução do processo
- Formulação de quesitos
- Laudo de Contestação
- Laudo de Impugnação
Laudos Técnicos: Finalidades e Serviços
MULTEE elabora laudos técnicos para diversas finalidades como:
- Averiguação
- Apuração de Causas
- Constatação
- Arbitragem – Apuração de Custos
- Perícia e Parecer Técnico
Veja está matéria que separamos para você:
Qual o trabalho do perito? PERÍCIA DE ENGENHARIA
O perito é chamado pela Justiça para oferecer laudos técnicos em processos judiciais, nos quais podem estar envolvidos pessoas físicas, jurídicas e órgãos públicos. O laudo técnico é escrito e assinado pessoalmente pelo perito e passa a ser uma das peças (prova) que compõem um processo judicial. PERÍCIA DE ENGENHARIA
O trabalho é remunerado e geralmente cabe adiantamento de honorários, quando solicitados na devida forma.
Não há horário fixo para o trabalho, podendo ser realizado quando se dispõe de tempo. Como a atividade não exige exclusividade, há possibilidade do profissional estar empregado ou ter outras atividades e realizar perícias durante seu tempo disponível. Por outro lado, o caráter da função e a importância que a reveste provocam interesse e honram o profissional nomeado perito, tornado a ocupação incomum. PERÍCIA DE ENGENHARIA
Mercado PERÍCIA DE ENGENHARIA
O mercado de trabalho de perícias judiciais é farto para administradores, contadores, economistas e engenheiros civis.
Dependendo do tamanho da população e das características das atividades econômicas da localidade, exercer a função de perito pode ser convidativa a agrônomos, engenheiros mecânicos e eletricistas, químicos e médicos. Entretanto, os profissionais pertencentes a estas categorias e outras que não sejam a administração, as ciências contábeis, a economia e a engenharia civil devem sempre pesquisar em suas regiões de ação o mercado a fim de verificar se a demanda de perícias justifica realizar-se investimentos como a aquisição de bibliografia. PERÍCIA DE ENGENHARIA
Situação ideal para explorar à área
Devido às características do encargo, o ideal é o profissional interessado em ser perito ter uma renda que possibilite tranqüilidade no início da atividade, ou então, já possuir uma ou mais atividades, a qual ou as quais a perícia judicial viria se somar, aumentando assim o leque de serviços que prestava. O volume de perícias que dê ao profissional um rendimento médio mensal que proporcione trabalhar única e exlcusivamente com perícias pode algum levar tempo.
O perito em engenharia é aquele que investiga, analisa informações colhidas e apresenta conclusões sobre as condições técnicas de um imóvel, de uma máquina, ou de qualquer outro produto da engenharia. “O perito engenheiro civil avalia as causas de um acidente, como o desmoronamento de um edifício por falha estrutural, patologias, anomalias ou qualquer desempenho insatisfatório da edificação decorrente de má-execução, erro de projeto ou problema com material”, define Nelson Nór, diretor técnico da Nelson Nór Consultoria e Engenharia de Avaliações. “Localização exata de imóveis, área construída, divisas entre imóveis e danos ambientais também são da alçada da perícia.”
Uma atividade multidisciplinar pode exigir, em ação única, as mãos especializadas de engenheiros mecânicos, civis, agrônomos e ambientais. Para ingressar nesta carreira, é exigida graduação em uma das engenharias e experiência prática na especialidade em que pretende atuar.
Assim, o profissional deverá ter tido contato com a construção, ou estagiado num escritório de consultoria e avaliações. “Ele vai analisar bens, a fim de identificar prováveis causas de danos que sejam apontados”, explica Nór. Irá também consultar um especialista em fundações, mecânica de solos, ou temas que se demonstrem pertinentes ao longo de sua investigação. Cursos de especialização para quem pretende entrar neste mercado são oferecidos por algumas unidades regionais do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape).
Engenharia e direito
Não é preciso ter conhecimentos profundos de direito, mas noções sobre o Código Civil e a disciplina processual ajudam muito quem trabalha como perito judicial (a pedido de juízes) ou assistente técnico. “Saber a linguagem jurídica, para se comunicar com clientes, e mesmo a legislação ordinária pertinente à construção civil, são requisitos que estão além de uma sólida formação técnica em engenharia”, explica Antonio Carlos Dolacio, diretor de marketing do Ibape-SP.
“É o perito quem traduz a questão técnica num laudo, versando-a numa linguagem que faça juiz e advogados das partes do processo entenderem exatamente o que está acontecendo.” Constituição Federal, lei de registros públicos, lei de patentes, normas técnicas e um manual de redação e gramática serão amigos inseparáveis do profissional.
“O laudo técnico orienta a decisão de um juiz numa ação judicial. O trabalho é de grande responsabilidade e exige senso ético para não se deixar influenciar por interesses particulares”, opina Nelson Nór. O perito não perderá de vista que a verdade técnica é uma só, e deve prevalecer sempre.
“A função do assistente técnico judicial é rebater, em apoio aos advogados envolvidos na causa, as informações prestadas por perito apontado pelo juiz ou árbitro, para que se chegue o mais próximo possível da verdade dos fatos”, pondera Dolacio.
A diferença estará também no tipo de avaliação promovida. Quem investigar a origem de um vazamento apontará causa técnica exata. Já quem diz qual foi a valorização de um terreno residencial em função da construção de shopping center no lado oposto da avenida, terá de partir de premissas mercadológicas sempre discutíveis, dependendo do interesse pelo qual se trabalhe. “O desafio é elaborar tudo isso da forma mais justa, com bom senso e ética profissional.”
Currículo
Atribuições: vistorias de imóveis, exames de construção, estudos de mercado imobiliário, perícias e assistências técnicas judiciais e extrajudiciais. Formação: graduação em engenharia. Aptidões: interesse por direito, redação, língua portuguesa, bom nível de conhecimento geral das engenharias e mercado imobiliário. Oportunidades de trabalho: perícia judicial, assistência técnica, escritórios de advocacia, seguradoras, bancos, prestação de serviço a empresas de construção civil e avaliação de imóveis. Remuneração: pela tabela do Ibape-SP, mínimo de R$ 210/hora, ou R$ 1.200 por serviço. |
Perícia e mercado
Quem já é experiente conta que o sucesso só virá com algum tempo de exercício da perícia. “O início é muito difícil”, avalia Nelson. Para Dolacio, no entanto, o aquecimento do mercado da construção resulta em maior competitividade, já que construtoras passam a dar mais atenção ao controle da qualidade de seus produtos e serviços, com exigência de vistorias de vizinhança, para início de obras, e laudos de entrega dos empreendimentos, ao concluir execuções. PERÍCIA DE ENGENHARIA
Há também maior conscientização por parte dos condomínios em adotar medidas preventivas, com verificação periódica da saúde predial. “Acidentes como o ocorrido no Rio de Janeiro trazem este assunto novamente à tona, e a chegada de eventos esportivos como Copa e Olimpíada, com largos investimentos, nos faz pensar que quanto mais apertados são os prazos, maiores serão os riscos que, para serem mitigados, pedem por controle técnico de qualidade”, diz o diretor de marketing do Ibape-SP. PERÍCIA DE ENGENHARIA
No dia a dia do perito de engenharia, porém, o maior volume de serviços está nas avaliações e vistorias com fins de financiamento imobiliários. “Bancos e escritórios de advocacia – casos de inventários, partilhas, renovação de aluguéis – são nossos grandes clientes”, aponta Nelson. Dessa forma, quem trabalha com avaliações imobiliárias tem de conhecer bem as particularidades deste mercado.